Senso de coletividade

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Nesse post mostro duas dissertações com o tema: Senso de coletividade.

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A importância do senso de coletividade para a sociedade brasileira

O senso de coletividade brasileiro foi construído à pouco tempo, já que até o século XIX, o Estado fazia a divisão entre o brasileiro nativo, escravo ou branco. Sabendo disso, o crescimento de uma noção de coletividade na sociedade brasileira trará também a superação da segregação histórica que essa população sofreu, e consequentemente, uma melhor vivência em conjunto. Tendo em vista isso, é essencial que o brasileiro tenha o senso coletivo, pois para atingir a saúde social no mundo contemporâneo, é preciso que se perceba que ninguém vive totalmente no isolamento, e que na cultura atual, essa vivência necessita de empatia e cooperativismo.

Primeiramente, é impossível o humano político, e por isso, sociável. O homem nasce de outro homem e precisa de ferramentas de terceiros para conseguir sobreviver, seja para se alimentar, proteger ou reproduzir. Para Aristóteles, o ser humano já nasce naturalmente um ser politizado, e por isso necessita do outro. Assim, é impossível dispensar um olhar para “eu” em um meio maior – comunidade em que ele está inserido- e dispensar ações que auxiliem um maior número de indivíduos nesse mesmo espaço. Nesse viés, na atualidade, na forma palpável de senso de coletividade entra as políticas públicas, como as de vacinação coletiva. Tais campanhas trazem o entendimento que um vírus ou bactéria só se torna problemático, porque o ser humano interage entre si e os propaga a indivíduos vulneráveis, ou seja, é de responsabilidade geral a saúde de uma população, e não somente a de um indivíduo. Como desdobramento disso, já que a humanidade racional é política, para que se tenha um grupo de seres que convivem de modo saudável físico e psicologicamente entre si, é indispensável uma visão geral do meio em que se está inserido – em outras palavras, um senso de coletividade

Linearmente ao que Aristóteles fala, é necessário levar em consideração a Cultura em que essa população está, para que se promova a empatia e, consequentemente, o bom desenvolvimento da população. O ser vivo, por viver em comunidade, gera um padrão de costumes, crenças e ações gerais, denominada padrão cultural, esses tem seus efeitos na vida das próximas gerações, de modo que é necessário, quando não se está sozinho, também pensar no desenvolvimento futuro do ambiente e sociedade em volta. Ilustração prática disso, na cultura moderna, são as normas sociais estabelecidas a partir de uma entidade chamada Academia. A Ciência é usada para ditar padrões higiênicos, de moradia, de trabalho, e do dia a dia contemporâneo como um todo para que se crie um melhor bem-estar dessas pessoas. Todos esses parâmetros trazidos pelas pesquisas fizeram o ser humano dobrar de expectativa de vida depois da Revolução Científica Européia, no século XIX, desenvolvimento vacinas e métodos preventivos a doenças, o que mostra que a cooperação nos estudos trouxe uma melhora geral, à todos os indivíduos desse meio, pois esses desenvolveram senso de coletividade, e promoveram o bem estar coletivo.

Depreende-se, portanto, a indispensabilidade do crescimento do senso de coletividade na sociedade brasileira. Para que isso ocorra, cabe ao Ministério da Educação, ampliar a cartilha educacional do ensino básico brasileiro, por meio da obrigatoriedade de carga horária mínima de 4 horas semanais de atividades que envolvam cooperação entre os alunos em alfabetização, sejam essas teóricas, ou práticas. Para que assim, as novas gerações de brasileiros cresçam com uma melhor percepção de comunidade, superando a desunião histórica, e construindo uma sociedade com maior bem-estar e saúde.

O senso coletivo na sociedade brasileira

O senso de coletividade está relacionado com a ação de pensar na comunidade e não apenas no indivíduo. Sendo assim, ele é extremamente importante para a sociedade brasileira e deve ser garantida, pois interfere na saúde pública e, também, assegura a preservação de direitos previstos em lei.

Primeiramente, pensar no coletivo é essencial para a saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o movimento anti vacina é um dos dez maiores riscos à saúde global, uma vez que os adeptos ao movimento deixam de se vacinar e doenças erradicadas voltam a existir. Isso evidencia que, apesar de parecer uma escolha individual, quem não se vacina coloca a sua vida e o restante da população em risco, já que diminui a imunização de rebanho e, por consequência, interfere negativamente na saúde pública. Logo, o senso de coletividade é fundamental para a sobrevivência da população mundial e brasileira.

Além disso, agir pensando na coletividade é uma forma de preservar os direitos previstos em lei. Só para ilustrar, no livro distópico “O conto da aia”, de Margaret Atwood, o país fictício vive uma ditadura que começou com a retirada de alguns direitos das mulheres e evoluiu para um regime ditatorial por conta da falta de protestos. Essa obra mostra que a ação coletiva é crucial para a garantia de benefícios, visto que, de forma análoga ao livro, a ausência de protestos contra a perda de direitos de um grupo pode levar a situações extremas, como uma ditadura. Dessa forma, é preciso garantir a existência indispensável do senso de coletividade.

Portanto, o Governo Federal deve criar campanhas de conscientização sobre a importância do senso coletivo. Isso será realizado por meio de videos divulgados nas redes sociais, como Twitter e Youtube, a fim de aumentar o número de pessoas conscientes sobre o coletivo. Desse modo, a saúde pública e os direitos da população serão garantidos.

Fechamento

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