Política consumista

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Neste post eu trouxe duas dissertações com um tema bastante atual nos dias de hoje: a política consumista.

Fique aqui com a gente para ver como esse tema foi abordado de duas formas diferentes!

A falsa impressão de felicidade

Desde séculos antes de Cristo, Aristóteles já indagava o que é felicidade para o ser humano. Essa discussão dura milênios sem uma resposta definida, porém o que é possível constatar na contemporaneidade é a escassez desse sentimento na sociedade do consumo. Esse cenário se dá pela falsa impressão de felicidade dada pelo consumismo, o que se torna problemático, pois o real significado de ser feliz está distorcido, já que esse sentimento não é comprável.

Em primeira instância, ao analisar o dado da OMS, o qual diz que 300 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão, é notável que a sociedade contemporânea não é feliz. Causa desse mal pode ser gerada a partir da ligação errônea de felicidade e consumo e, exemplo disso é a associação de confraternizações familiares natalinas ao consumo da bebida Coca-Cola, a qual coloca na imagem do Papai Noel a cor de sua marca e o faz repetir seu slogan “Abra a felicidade” enquanto uma família ceia de fundo. Tal propaganda feita desde 2009 explicita que, no mundo contemporâneo, a felicidade foi colocada a depender do consumo, o que a faz escassa em seu âmbito genuíno.

Ademais, a sociedade está adoecida pois a felicidade verídica não é vivida, pelo fato de seu significado estar deturpado pelo meio capitalista. Como é trazido por Kant, a felicidade é sentida quando todos os acontecimentos cotidianos ocorrem de acordo com a vontade e desejo do sujeito, porém é sabendo disso que a indústria manipula a imagem do produto para fazê-lo objeto de desejo do consumidor. Como ilustra a ocorrência anual do lançamento de um mesmo carro, apenas acrescido de promessas de melhoria de qualidade de vida do usuário, para que esse associe ao novo produto o sentimento de felicidade e o faça depender do consumo desse objeto. Assim, para a sociedade é reverberado o distorcido significado de se ter uma vida feliz, pelo fato dessa interpretação ser manipulada pelo meio atual.

Portanto, a sociedade contemporânea sofre do mal de falta de uma felicidade autêntica por estar submersa na política consumista, a qual cria uma impressão ilusória desse sentimento ao colocá-lo dependente da compra. Assim, a felicidade real trazida por Kant é distorcida, fazendo com que a população do século XXI desconheça tal sensação de forma verídica, o que faz com que a pergunta feita por Aristóteles há dois milênios continue sem resposta.

Conscientização sobre consumo exagerado

O surgimento da sociedade de consumo está diretamente ligado ao avanço do capitalismo e do desenvolvimento industrial. Com ela, uma preocupante produção de lixo acontece, pois o consumismo gera muitos resíduos e prejudica o meio ambiente.

Primeiramente, o consumo desenfreado é uma das principais causas da produção de lixo. Segundo dados de uma pesquisa realizada pela Universidade das Nações Unidas, milhões de toneladas de lixo são geradas por ano no mundo. Uma das causas dessa grande quantidade de resíduos é a obsolescência programada, a qual torna um produto inutilizável em um curto período e causa um aumento no consumo de itens eletrônicos. Isso junto com o consumo exagerado de outros produtos sem necessidade, como a compra de roupas, é uma das principais causas da elevada produção de lixo. Desse modo, é nítida a grave relação entre o consumismo e a quantidade de resíduos no planeta.

Além disso, o lixo é prejudicial para o meio ambiente. Nesse sentido, o filme de animação da Disney “Wall-E” mostra um planeta Terra distópico, no qual os seres humanos não podem mais viver por conta da grande quantidade de lixo e poluição existentes e o único ser vivendo no planeta é um robô responsável por organizar esses resíduos. Da mesma forma, as grandes quantidades de lixo produzidas são colocadas em pilhas em lixões e aterros em vários países, como no Brasil, o que mostra como a população mundial tem produzido uma quantidade absurda de resíduos que não são descartados e reciclados corretamente, polindo o solo e as águas do planeta. Logo, fica claro a necessidade de intervir nesses processos para que o meio ambiente não seja mais prejudicado.

Portanto, é dever do Estado criar programas de coleta de lixo e de conscientização sobre o consumo exagerado. Por meio de leis, criadas pelo Legislativo, e de campanhas, publicadas nas redes sociais, a fim de reduzir o consumismo e a produção de lixo e, assim, diminuir os índices de poluição do planeta.

Fechamento

E ai? O que achou desses textos? Me conte aqui nos comentários se já escreveu algo sobre esse tema! Vou adorar poder compartilhar conhecimento com você!