Neste post vou trazer para vocês duas dissertações com o tema: O esporte na inclusão social. Vamos discutir como essa atividade benéfica pode ajudar a inclusão de diversas classes, gêneros, condições físicas e mentais.
Está procurando alguma ideia para o seu texto sobre esse tema? Então veja aqui a seguir nossos exemplos!
O esporte como promotor da inclusão social
No filme “Armador” da Netflix, o personagem principal se destaca no basquete em sua escola, porém o jovem negro tem dificuldades de se dedicar ao seu talento, devido a falta condições financeiras de sua família e a escola não ofertar esse amparo. Esse cenário não se passa só na ficção, a realidade moderna conta com diversas segregações sociais, como a de classe e de gênero, as quais podem ser superadas através da prática de esportes, quando ele é incentivado no cotidiano das pessoas.
Primeiramente, o desempenho individual em uma partida não depende da classe social a qual o praticante cresceu, ou seja, quando impulsionados às mesmas oportunidades de treino, o local esportivo desconsidera as divergências de status dos jogadores. Diante disso, é possível que em cenários como o Brasil, em que há inúmeras segregações sociais, pessoas consigam, de modo justo, competir para uma mesma posição usando o princípio de equivalência e honestidade proposto pelo espírito esportivo. Nesse contexto, ocorre em Florianópolis o projeto Guga Kuerten, o qual prepara crianças de baixa renda para serem jogadoras de tênis para competir amplamente em jogos nacionais, auxiliando a lançar esses jovens ao mundo profissional. Assim, com o incentivo certo, é possível colocar no mesmo patamar de oportunidades diferentes classes sociais, ajudando a superar a segregação. Ademais, o ambiente esportivo não só auxilia vencer desigualdades sociais, como de gênero. Quando a mulher tem o próprio espaço para treinar, aperfeiçoar, competir e ter visualidade, é possível que ela ganhe o devido destaque, desconstruindo a posição discrepante entre gêneros. Ilustração dessa mudança, foi a primeira participação feminina nos Jogos Olímpicos no final do século XIX, a qual possibilitou o mesmo tempo de partida e premiação entre jogos femininos e masculinos. A partir disso, por mais que a mulher ainda esteja no processo de ascensão social, o esporte consegue aumentar o alcance dela, ao lhe dar o espaço adequado para sua prática.
Depreende-se, portanto, a necessidade de ampliar a prática esportiva, em especial no Brasil, para que ocorra a diminuição de grupos discriminados. Então, cabe ao Ministério da Educação aumentar os investimentos na educação esportiva, através não só da maior carga horária obrigatória, como também a imposição do ensino de valores esportivos e a disponibilização de bolsas financeiras aos alunos para auxiliar na prática. Para que, dessa forma, crie oportunidades para que minorias possam crescer socialmente, e assim o Brasil será mais democrático e igualitário.
Inclusão social através do esporte
Os Jogos Olímpicos surgiram durante a Antiguidade, na Grécia, como uma forma de reunir os cidadãos das polis gregas para adorar os deuses. Desde então, o esporte tem se tornado um importante promotor da inclusão social e deve ser garantido a todos, pois possibilita que pessoas com deficiência melhorem sua qualidade de vida e retira crianças e adolescentes de áreas de vulnerabilidade.
Primeiramente, o esporte pode melhorar o bem-estar de portadores de deficiência e inseri-los na sociedade. Por exemplo, os Jogos Paraolímpicos foram criados em 1960 como forma de reabilitar militares feridos na Segunda Guerra Mundial e hoje incluí atletas com deficiências físicas e mentais. Com isso, aumentou-se a diversidade no esporte e melhorou a qualidade de vida desse grupo, uma vez que outras pessoas com deficiência se sentem encorajadas a praticar uma atividade física e surgiu a possibilidade desse grupo de participar de competições esportivas, como olimpíadas escolares, gincanas e até torneios mundiais de esportes adaptados para portadores de deficiência. Logo, a atividade esportiva se tornou mais inclusiva e, por essa razão, deve ser assegurada a todos.
Além disso, o esporte ajuda na ascensão e melhoria da qualidade de vida de jovens em situação de vulnerabilidade. Esse é um dos objetivos do Programa Segundo Tempo, criado pelo Governo Federal em 2003, o qual leva o esporte a crianças e adolescentes em áreas de vulnerabilidade. Por meio do esporte, é oferecido um caminho para esses jovens melhorarem sua qualidade de vida ao possibilitar a participação deles em competições nacionais e internacionais, além da ascensão social que tiraria essas crianças e adolescentes e suas famílias das áreas de vulnerabilidade. Desse modo, a prática esportiva deve ser garantida para continuar melhorando a vida da população vulnerável.
Portanto, o Governo Federal deve criar campanhas de inclusão social no esporte, por meio da divulgação de vídeos nas redes sociais, como Youtube, com o objetivo de promover os programas sociais de esporte já existentes. Assim, a prática esportiva será democratizada e cumprirá seu papel de motivador da inclusão social ao inserir os portadores de deficiência e jovens marginalizados na comunidade esportiva.
Fechamento
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