Neste post vamos compartilhar duas dissertações. A primeira delas é com tema: Discurso de ódio no ambiente virtual. Nos dias atuais, com as redes sociais tão em alta, tem sido muito comum o discurso de ódio contra pessoas. Mas, até que ponto a liberdade de expressão é saudável para quem está sofrendo com isso?
Na segunda, vamos tratar do tema: Participação do jovem na política. Cada ano que passa, vemos mais jovens engajados na política e em lutar por mudanças para a sociedade.
Se você está buscando ideias para esse tema, fique aqui com a gente!
A questão do discurso de ódio no ambiente virtual
Durante a Segunda Guerra Mundial, a ideologia nazista, criada por Adolf Hittler, possuía um discurso de ódio chamado de antissemitismo que levou a criação de campos de concentração onde milhares de judeus foram mortos. Esse é um exemplo de discurso de ódio o qual, hoje, tornou-se uma questão problemática presente no ambiente virtual que precisa ser combatido, pois a internet trouxe uma ilusão de liberdade ilimitada e, também, auxilia na ampliação de grupos de ódio.
Primeiramente, a falsa ideia de liberdade de expressão sem limites nas redes sociais gera um aumento nos discursos de ódio nesse ambiente. De acordo com uma reportagem do site G1, um jovem gaúcho de Tramandaí foi preso no início de setembro por apologia ao nazismo. Esse rapaz fazia vídeos, que eram publicados nas redes sociais, adorando Hitler e a ideologia nazista. Isso mostra que existem pessoas que aproveitam da liberdade proporcionada pelas redes sociais para propagarem discursos de ódio, uma vez que se sentem protegidos pela pouca fiscalização desses conteúdos e pela ideia de uma liberdade ilimitada, visto que usam o direito de expressão como argumento para não serem punidos pelo que é publicado nas redes sociais. Logo, o ambiente virtual se torna um local seguro para grupos de ódio se pronunciarem e isso é um problema que precisa ser combatido.
Além disso, as redes sociais oferece um espaço para ampliar os adeptos aos grupos de ódio. Conforme o filósofo Karl Popper, criador da ideia do “Paradoxo da Tolerância”, ao permitir que discursos intolerantes e de ódio fiquem impunes, corre-se o risco desses pensamentos se propagarem. Da mesma forma, ao deixar que os usuários façam discursos de ódio, as redes sociais permitem que grupos de ódio adquiram mais adeptos e que essas falas sejam normalizadas e difundidas. Desse modo, é preciso que exista um maior controle das publicações para que não exista espaço para discursos de ódio se disseminarem.
Portanto, o Ministério de Segurança, em parceria com as redes sociais, deve criar programas de análise de conteúdo, por meio de modificações nos aplicativos, desenvolvidas por empresas de programação, a fim de barrar conteúdos com discurso de ódio. Com isso, diminuirá a ilusão de liberdade absoluta e reduzirá o número de grupos de ódio na internet.
A importância da participação do jovem na política
A música “Que País é Esse” da banda Legião Urbana marca a história do Brasil, por representar o grito do jovem insatisfeito com a regência da nação durante a Ditadura Militar de 1964. Nesse sentido, a voz da juventude tem sido recentemente reconhecida, assim como a sua participação política na sociedade, mas esse posicionamento é essencial, pois ele representa a mudança na estrutura ultrapassada e, consequentemente, traz o progresso ao país.
Primeiramente, o jovem não é só o sujeito com hormônios à flor da pele, que faz baderna e vai às ruas: ele é o papel de ação em uma sociedade. Por saber que ele terá que construir pelo seu próprio futuro, ainda longo pela frente, a juventude procura melhorias em seu meio, ou seja, ele participa da sociedade ao fazer ações políticas pensando em seu futuro. A tomar de exemplo disso, as ocupações estudantis de 2016 em diversos colégios públicos por todo país – momento em que o governo apresentou um grande mudança nas bases curriculares da educação primária brasileira. Tal decisão afetou diretamente os estudantes, os quais se mobilizaram para manifestar seu descontentamento em relação à sua própria educação. Isso mostra que a luta por um futuro melhor é intrínseca ao sujeito que sonha em ainda trilhar sua vida e, por esse motivo, a participação política do jovem reforma estruturas não mais cabíveis ao seu tempo, o que é benéfico a todos.
Ademais, pelo jovem ter essa posição social, ele consegue procurar formas de melhorar a vida em torno dele e assim, consequentemente, trazer o progresso para sociedade por meio de sua participação política. Visto isso, o avanço de um grupo só é possível quando todos os participantes prosperam a fazer escolhas que, em comum, conquistam uma melhor convivência entre si e com o ambiente. Por outro lado, como traz Rousseau, o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe – e o jovem ainda não foi corrompido pela ganância, podendo então, fazer escolhas menos individuais que auxiliem a sociedade como um todo. Analisado isso, o jovem é o sujeito que consegue fazer melhores ações públicas para o seu entorno, o que o faz sua participação política alcançar o progresso para o grupo. Portanto, a participação do jovem na política é importantíssima, pois só esse consegue trazer novas mudanças e a melhoria do meio social. Assim, para que não haja mais cenários como o exclamado em “que país é esse”, o jovem deve ser ouvido.
Fechamento
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